Coca-Cola Parc

Ontem terminou o Coca-Cola Parc aqui em Porto Alegre. Eu compareci ao evento no fim-de-semana e estava muito bacana. Sinceramente, fazia tempo que eu não via (ou frequentava) algo do gênero: cinema, mix bazar, palco lateral e principal. Abaixo a campanha da DCS com direito a Twitter:

coca-cola-parc              Imagem1

O que mais me impressionou é como essa cultura underground inglesa + emo + rock já está inteiramente consolidada no mainstream, a gurizada estava do AllStar, aos acessórios e cortes de cabelo perfeitamente caracterizados. Inclusive, podia-se fazer a famosa franja cortando diagonalmente a testa, como a dos The Teenagers, no qual assisti ontem. 

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Outra coisa bacana, no palco lateral, qualquer pessoa podia subir e cantar uma música. Dois gurizões cantaram NXZero e um magrelo, que estava sentado do meu lado, perguntou se eu sabia tocar Fresno. Ele estava muito nervoso e queria um companheiro, o máximo que pude fazer era incentivar ele a subir no palco e foi o que ele fez, vivenciou uma experiência e um engajamento com a marca que ficará na memória dele e de muitos jovens gaúchos que gostam de Pepsi.

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Uma pena que não estava próximo de ficar cheio o local. Talvez eu demore para presenciar novamente um evento tão legal e um ótimo entretenimento para o fim-de-semana.

9 thoughts on “Coca-Cola Parc”

  1. Muito legal essa iniciativa de injeção Rock’n Roll para o público teen. Apesar de não me agradar a cultura EMO, fico feliz que haja esse envolvimento com a música e o espírito underground. Prefiro as franjas atravessadas do que os topetes descoloridos dos pagodeiros de boutique…

  2. “Uma pena que não estava próximo de ficar cheio o local. Talvez eu demore para presenciar novamente um evento tão legal e um ótimo entretenimento para o fim-de-semana”.

    A gente cansa de reclamar e ouvir os amigos reclamando que POA é um lixo, que não tem nada para fazer, que o bom é ficar viajando… Mas aí aparecem eventos legais como esse e muitos de nós não comparecemos. Achamos que não é o nosso público, não gostamos de rock ou músicas do genero e etc. A verdade é que eu acho o gaúcho preconceituoso demais. Ninguém ousa, ninguém vive experiências novas, ninguém experimenta! É muito mais fácil buscar fazer aquilo que já estamos acostumados do que viver algo que não faz parte da nossa rotina. Aí depois reclamamos que não tem o que fazer na cidade…

  3. Eu também fiquei muito feliz com a iniciativa e fiz questão de comparecer pois, se nós, aculturados e webzados, não comparecermos, quem que vai se mobilizar? Como disse a Gabi, “Aí depois reclamamos que não tem o que fazer na cidade… ” Acho que deve ser dificílimo fazer um evento desses para um público com doença de exigência. A boa notícia é que ouvi rumores de um bom retorno. Talvez a gente não demore para presenciar novamente um evento tão legal”, basta sermos a mudança que queremos ver… (G.)

  4. É difícil, né.
    Um evento super bem colocado, num momento que o rock´roll domina como influência dos jovens, tendo uma mega marca investindo no projeto e… tava vazio.
    Acho que é um pouco de comodismo do porto-alegrense sim, mas tb um pouco dessa geração de jovens com mil interesses e que está cada vez mais difícil atingir como uma grande massa.

  5. Certamente! Ao meu ver a tendência é exatamente essa, um ganho de variedade e especificidade de gostos mas uma diminuição de volume dos grupos. É complicado criar um mega-evento apenas para um segmento. O desafio para os grandes festivais é encontrar o mix perfeito de estilos, criando a sua própria identidade, seja ela qual for.

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