Vende-se usuários do Twitter no Mercado Livre

As marcas evoluiram a um patamar de valor que as tornaram muito representativas no patrimônio de uma empresa. Hoje, a marca do Google vale mais de U$100 bilhões, a marca brasileira mais bem posicionada no ranking da Millward, o Bradesco, vale mais de 6,5 bilhões de dólares.

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E muito do desenvolvimento dessas organizações provém da captação de recursos através da venda de frações da própria empresa no mercado de capitais. Essa prática existe desde o século XV, com as companhias orientais onde ações eram comercializadas movimentando mercados e rotas comerciais. É uma prática extremamente consolidada, rentável mas, até hoje, imprevisível.

Com o avanço da tecnologia, a comunicação foi facilitada de tal maneira que tenho o poder de influenciar uma imagem de marca e, assim, afetar seu valor de mercado. Prática que se torna ainda mais fácil se eu possuo o domínio de uma marca dessas, pois bem, agora pode-se comprar domínios no Mercado Livre.

 

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Eles estão a venda, fazem parte do patrimônio dessas marcas e, se você acredita que o valor de mercado dessas organizações pode aumentar nos próximos anos, a obtenção de um domínio do Twitter hoje pode ser uma rara oportunidade. Os espertos que aproveitem, eu já tenho os meus domínios guardados!

10 thoughts on “Vende-se usuários do Twitter no Mercado Livre”

  1. Putz! Bem provocativo esse post. Acho que ainda vai gerar muito pano pra manga. Achei ducaralho!
    Abraço

  2. Belo post… bela idéia… uns amigos meus fizeram isso nos primórdios da Internet, sendo que um deles tinha o Gremio.com.br – ofereceram 40.000 reais pelo domínio… Só por curiosidade, ele tem tambem o do sergiomallandro.com.br – nao conseguiu nada, a nao ser uma conversa telefonica com o próprio…

  3. Legal a idéia. Mas tenho impressão que isso aconteceu tanto nos anos 90 com as URLs que hoje as marcas têm jurisprudência para usar seus próprios nomes sem precisar comprar de quem registrou primeiro.

    Ou seja, qualquer dia pode pintar um advogado da Goldsztein no teu blog pedindo para usar o registro de graça! : )

  4. Sim, neste caso o “usucapião da tecnologia” pode não funcionar, mas eu acho que a jurisprudência em questão talvez não se trate das URLs da década de 90, mas sim da forma moderna de fazer comunicação, continuando a conversa com as pessoas e pagando o preço (simbólico) pelo atraso, ou pelo bug no videogame, ou por um funcionário desgostoso com a empresa…

    😉

  5. Muita hora nessa calma!

    Muita gente fez isso também no Second Life… e hoje nem se fala mais nisso.

    Não passou de uma febre com pouco mais de um ano de duração que ninguém mais lembra.

    E isso que essa febre só acabou a cerca de um ano atrás.

    Abraços!!!

  6. Cara, acho esse tipo de idéia totalmente ultrapassada. Além de não ser ética pois como se apropriar de uma marca que você não possui direito não é uma postura profissional muito ética. Nos anos 90 com as urls, o sistema jurídico ainda não sabia como proceder … hj vc faz isso e logo terá um advogado no teu pé.

  7. Concordo, Fernanda, e eles já estão no pé. Mas o propósito não é o mesmo. O intuito não é falsidade ideológico ou ganhar dinheiro, mesmo que isso não tenha ficado muito claro…

  8. Não entendi nada, então. Se o intuito não é ganhar dinheiro, realmente não ficou nada claro.

    Porque tu te referes à essa idéia como “rara oportunidade”? Para que? Para alertar as empresas sobre o seu “atraso”?

  9. Sinceramente, eu não quero falar muito agora! Mas interpretem e critiquem como quieserem, o propósito do blog é justamente esse!

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