Até que ponto a legalzice da realidade aumentada trabalha efetivamente a marca e até que ponto a falta de atributos funcionais dessa tecnologia acaba conferindo uma peça gratuita e sem retorno ao investimento? Há muito tempo atrás, mais ou menos 1 mês, queríamos fazer alguma coisa com RA na agência, sabíamos que era um erro pensar primeiro na tecnologia, mas, querendo ou não, isso ajuda na concepção da ideia e é muito frutífera se depois nos questionamos se não pensamos primeiro na tecnologia(!).
Pois bem, na época, eu defendia que a forma com que se fazia RA já tinha se esgotado, naquele tempo (há um mês atrás), tinha-se que agregar função, interagir com outro meios, desafiar o consumidor, enfim. Acabamos sem nenhuma ideia verdadeiramente consistente e que agradasse à todos, acabamos deixando de lado a ideia de fazer realidade aumentada com a consciência tranquila, pelo menos a minha, de que a tecnologia já não despontava mais.
Então, quarta-feira passada, eu estava tomando meu café da manhã com bolo e geléia (como já postei aqui) e surge um anuncio com realidade aumenta. Era da agência do meu irmão, DCS, com a novíssima Boca. Pegamos o computer para testá-lo. O anuncio era realmente bem bonito, com musica, uma animação bem executada, mas, sinceramente, não existia nenhum dos diferenciais que eu acreditava.
Ok, a foto ficou uma merda!
Corta cena, minha Mãe entra na cozinha (close na reação de espanto dela). Ela simplesmente adorou, achou lindo, e com música ainda, putz! Talvez sensibilizada pelo Natal ou sensibilizada por ser mulher mesmo. O importante é ressaltar que ontem, quinta-feira ela, relembrou o anuncio e pediu que eu o explicasse novamente e provavelmente ela deve ter contar para as amigas de paddle e por aí vai.
Gente, os tempos mudaram!!!