Quero uma Barbie.

Em um mundo plano e com as mesmas referências, uma parcela da diferenciação surge de um consumo diferente de informação, sem preconceito, estereótipos, superficialidades e futilidades: a Barbie. Ela lançou uma promoção para o verão americano com duas inovações muito interessantes, promoção 2 em 1:

A primeira, que na verdade é mais uma ideia criativa, está na utilização do Foursquare, ferramenta pop do momento e que já vale quase 100 milhões de dólares. Tanto ele como o Gowalla refletem esse momento do consumidor como o tomate seco da vez, beneficiando mayors e ajudando a tornar a personalidade digital das pessoas mais interessante (ou não) através dos badges. Mas a marca foi no sentido inverso e, ao invés de estimular os usuários a darem check-in nos lugares, ela passou a dar check-in aonde estaria e as pessoas tinham que ir até lá para ganhar brindes. Nada novo e muito óbvio, já que a marca é um personagem. Mas pelo fato de ir no sentido contrário de como as marcas estavam utilizando a ferramenta, vale a reflexão sobre uma nova referência mesmo que consumida por todos. Aqui segue o vídeo da Promoção:

A outra, e essa sim uma grande inovação, está no produto. Depois de diversos lançamentos com todas cores de pele, cabelo, roupas e namorados; a Barbie navega a favor dos ventos tecnológicos e lança uma boneca com uma câmera fotográfica dentro, onde as meninas (ou meninos) podem tirar fotos a partir da boneca e descarregá-la no computador. Em um momento em que se fala de internet ubiquida para talvez daqui a 5 anos, já vemos pequenas manifestações de como isso poderia ser praticado.

Aqui segue o vídeo da promoção:

1 thought on “Quero uma Barbie.”

  1. Muito Bom post, Beto!

    Achei bem legal o ponto de vista da internet ubíqua, em todos os produtos ao nosso redor.
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    Um pouco amedontrador também, não acha? Pensar que uma boneca pode estar te gravando, pode estar te filmando, pode estar enviando filmes super ricos para o fabricante de como a sua boneca é brincada pelas meninas… Bizarro pensar por esse lado, não?
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    É o mesmo que pensar nos cookies que são instalados em nossos computadores e enviam, sem que saibamos, dados nossos pela internet. Tipo aquele Sistema Operacional que atualiza sua versão mas envia um dado do serial number que foi crackeado, entende?
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    De todo modo, é sim uma prova de que o DIGITAL invade cada vez mais nossas vidas, tornando difícil distinguir quais são os momentos online do offline.
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    Muito BOM!!!!
    Abraços, IgorSaraiva

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