A evolução do digital

Muitas vezes conseguimos perceber e mapear a evolução de um comportamento ou uma tecnologia comparando diferentes locais e mercados em um mesmo momento. Logicamente, cada região tem questões específicas inerentes à cultura, necessidades e valores locais mas, por exemplo, pode-se afirmar tranquilamente que a penetração de smartphones no Brasil, hoje próximo de 10%, evoluirá no mesmo caminho que o mercado americano, com aproximadamente 23%.

Seguindo o mesmo raciocínio, hoje no mercado americano existem diversas discussões sobre o mix ideal de agências digitais. Como disse Shiv Singh, head of digital da PepsiCo Beverages North America: “They all (agencies) come to social media from different places from different starting points…. No one has the whole picture(…) We haven’t figured out the right mix”. E, da mesma forma que no exemplo dos smartphones, já conseguimos perceber essa necessidade sendo alimentada no mercado brasileiro. Estamos lidando com um grande portfolio de fornecedores digitais, agências de business intelligence, mobile, redes sociais, algumas focadas em alcance, outras em engajamento.

O meu maior receio é se conseguiremos entregar um trabalho de marca coerente. Até que ponto a fragmentação da plataforma internet, que antes era um único meio, é saudável e benéfico e até que ponto temos que abdicar e desapegar para construir marca? Quem são os profissionais que cuidarão desse sorobô, do alinhamento e das responsabilidades entre as agências? Ou ainda, será que antes do mix certo não virá uma nova plataforma e uma nova segmentação?

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