Social media expert?

As profissões ligadas ao universo das redes sociais já estão um tanto vulgarizadas. Hoje existe o social media experts, social media especialist, scientist, engineer e muitos outros. Por ser uma profissão muito nova, definir quem são os profissionais com verdadeiro conhecimento e experiência virou tarefa difícil, principalmente para quem não conhece esse ambiente.

Devido a esse problema, o “internet marketing expert” Chris Kieff definiu critérios para que alguém, sem conhecimento de social media, possa contratar um “internet marketing expert”. Basicamente, o autor defende que essa pessoa deve estar muito presente e ter grande influência nas redes em que ele faz parte. Seguem seus critérios:

1. Google: o especialista deve ter uma presença dominante no Google. Procurando pelo seu nome, você deve encontrar diversos resultados e dos sites mais relevantes.

2. 2010 Seguidores:
ele deve ter mais de 2010 seguidores no Twitter. Abaixo disso, qualquer idiota, script ou spammer pode ter 2000 seguidores.

3. 100+ Listas: as listas são um voto de confiança e credibilidade. Essa pessoa deve ter sido listada por mais de 100 pessoas no Twitter.

4. Score de 30+ no Klout: Esse é um sistema que pontua a presença, engajamento e a influência das pessoas no Facebook e no Twitter.

5. 1000+ amigos no FB: Essa pessoas deve ter um vasto networking, principalmente de outros especialistas.

6. 500+ connections no LinkedIn:
A pessoa deve ter um presença significativa nessa rede e relacionar-se com pessoas importantes do mercado. Além disso, mais de 10 recomendações seria o mínimo para ele ser considerado um especialista.

7. Página do FB com 250+ Fans/Likes: O expert deve ter uma página no FB onde ele divulga seu trabalho, cases ou artigos.

8. Blog ativo e com comentários ativos: O especialista deve ter um blog e atualizá-lo constantemente. Além disso, esse blog deve ter leitores assíduos que participam e discutem as questões levantadas por ele.

9. Perfis: Essa pessoa deve ser interessada no que existe de novo em redes sociais. Além das redes conhecidas, ele deve ter perfil nas principais redes emergentes também.

Esses critérios não são restritivos. O próprio autor disse que não atingiu alguns deles e, mesmo assim, se considera um especialista. Na minha opinião, a questão mais importante é o interesse da pessoa. Se ela realmente quer ser um especialista ou trabalhar com social media, ela deve estar presente na rede, participando, experimentando novidades, exercitando e discutindo sobre quais novos comportamentos farão parte da cultura. Nesse ambiente, a prática conta muito mais do que qualquer título que a pessoa possa lhe conferir. Afinal, as interações contam muito mais sobre a pessoa que sua própria definição sobre sí.

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