A pesquisa do IBOPE “Many to many” foi apresentada em outubro no Maximídia, mas recentemente eu a reencontrei através do Social Media BR e resolvi publicá-la e falar brevemente sobre algumas percepções:
Acredito que ele é muito rico para reforçar movimentos que já vem sendo observados no últimos anos:
– Penetração de celular com internet chegando a 40% na classe A.
– 60% da classe C costuma acessar a internet de casa.
– Sites de redes sociais como importante ambiente de pertencimento e identidade.
– Aumento do consumo e produção de conteúdo: 40% dos jovens entre 15-19 produz conteúdo.
Entretanto, existe um ponto que soou novo pra mim:
– A maioria dos consumidores, aproximadamente 80%, aprova ações nas redes sociais.
Achei interessante pois no estudo FEED de 2009 da Razorfish feito nos EUA, apenas 25% das pessoas seguiam marcas no Twitter e 24% já participaram de alguma promoção com produção de conteúdo online para marcas. Todos sabemos que os brasileiros são mais abertos e sociais, entretanto, é uma diferença gritante e, também, com critérios nebulosos.
Acho que o ponto está no slide 29 onde fala-se de resiliência, essa caracterísitica brasileira de ser flexível e ainda criterioso, de experimentar, amar e odiar uma marca em questões de minutos. No fim das contas, o que importa são as pessoas e o relacionamento, como ressalta no slide 17 e esclarece a frase do excelente Edward Boches: “I tell my friends about your brand not because I like your brand but because I like my friends”.