Dar ou não dar um Like?

Quando você é impactado por alguma marca que promete um conteúdo bacana, mas que ela pede que você dê um “Like” nela antes de consumir seu conteúdo, como você reage? Você entende e dá o Like ou você acha apelador e parte para a próxima referência? Acho essa uma das questões mais interessantes de serem discutidas nesse amadurecimento das mídias sociais. Até que ponto essa obrigatoriedade, esse conceito impositivo e provindo do offline, pode funcionar e dar resultado no digital? E até que ponto essa forma de fazer comunicação é ultrapassada, deselegante e perderá espaço?

Para começar a entender, comecei a refletir no que eu daria um LIKE:
Talvez em marcas que tenham um conteúdo periódico e relevante, empresas de varejo e suas promoções (quando tenho intenção de compra) ou veículos de comunicação que podem fazer parte do meu feed do Facebook sem ser tão inconveniente e deselegante. Entretanto, comecei a perceber que o Twitter me supre essas necessidades, não tenho porque colecionar figurinha repetida e dar Like no Estadão ou no Promoção Azul no Facebook.

Talvez, então, eu poderia dar um Like em marcas com um posicionamente mais exclusivo e que componham minha identidade digital, como Nike e Apple. Marcas que são objetos de desejo para o consumo, sexy e gostosas, com conteúdo que quero consumir naquele momento mas que, para os namoradores promíscuos, acredito que o Like virá como consequencia e não como o meio para a experimentação. Ou seja, o fato da marca exigir um Like, faz com que ela vulgarize seu melhor atributo.

Logicamente, isso é um gosto e opinião pessoal. Sempre existe o pensamento onde vale muito mais o impacto no curto prazo. Querendo ou não, o número de Likes é uma métrica de sucesso para quem tem awareness como objetivo da sua comunicação no ambiente digital, assim como deve ter awareness como objetivo em qualquer outro meio…. O amadurecimento das mídias sociais vai provar quais são as táticas mais acertadas. Qual é a sua?