Eu me fazia essa mesma pergunta para entender até que ponto esse conceito é estratégico ou até que ponto ele é tático e focada em mecânica de comunicação. Realizei que a resposta é os dois, o que é uma grande falta de posicionamento mas, inspirado em Paulo Francis que disse “Apenas os idiotas não se contradizem”, afirmo que, hoje, é estratégico.
Estratégico porque não é prática comum, por mais que existam diversas manifestações, parece que as campanhas que vemos ainda não souberam aproveitar todo o seu potencial e é papel do planejador, e dá estratégia, mostrar que essa é uma oportunidade para entregar valor. Por outro lado (e me contradizendo) esse conceito não pode ser protagonista da campanha, ela é uma ferramenta de mecânica que o criativo deve ter em mente para que ela viva na cultura e na vida das pessoas.
Independente da contradição, encontrei uma apresentação do Social Physicist que demonstra de forma clara o conceito e sues critérios. Estratégico ou tático, contradizendo-se ou não, essa é uma das palavras da vez que ainda será muito discutida. Como citou o Arthur César em seu úlitmo post, “lição pras marcas: aprendam com os filmes e os games”.