Sua marca é pinnable?

Ninguém gosta do que não conhece. E como muita gente estava gostando do Pinterest – e muita gente é mais de 10 milhões – resolvi tentar entendê-lo de vez. Aqui seguem pontos e conclusões que encontrei:

O Pinterest não é uma nova rede social.
Mas uma plataforma onde os usuários podem organizar e dividir conteúdos interessantes, ela claramente busca a solução de um problema como tantas outras plataformas, como mencionou seu criador: I was always collecting images on the web in folders on the desktop of my computer, but it wasn’t a very good system for remembering where things came from or who made them. We wanted to create a place where you can go to upload or collect things on the web and simply organize it the way you want. Seu mérito está na inteligência de usar ferramentas para influenciar comportamentos de colaboração, que fortalecem e criam novos laços sociais. Acredito que veremos muito dessas ferramentas presentes nas próximas plataformas digitais.

O Pinterest é forma.
As ferramentas e comportamentos sociais estão fortemente presente na forma, o fato de identificarmos claramente o usuário, a fácil socialização de conteúdo que moldam e ajudam a construir nosso status social e um feed infinito de post dos seus amigos que torna a plataforma viciante. Além disso, como mencionado na AdAge, o design elegante e o consumo simples do conteúdo através de imagens são pontos que tornam o formato do Pinterest atrativo, afinal, uma imagem vale mais que mil palavras.

O Pinterest é simples.
Aprender a mexer no Pinterest é praticamente automático pois todas suas funcionalidades são parecidas com as do Facebook, Twitter, Instagram e Google+. Google+? Sim, os boards são como os círculos onde você pode segmentar sua atividade e socializar com parte que lhe interessa dos seus laços sociais. Também, montar um board consistente é muito fácil devido ao “RePin” assim como editar os boards, você tem essa opção a cada Pin que sobe.

O Pinterest é vesátil.
Ele pode ser acessado de diversos meios, pode-se incluir um botão no navegador, em posts de blogs ou direto do celular. Essa versatilidade também é benéfica para marcas, projetos e qualquer manifestação criativa. Pode-se usá-lo para venda de produtos, como currículo ou portfolio, oferta de trabalho, pornografia, trabalhos colaborativos, divulgação de trabalhos artísticos, produtos e serviços, como Real Simple e GE, mencionado na AdWeek:

Real Simple’s site traffic from Pinterest has surpassed referrals from Twitter and Facebook combined, making it the second biggest referral source after Google. “From an SEO standpoint, it’s a boon,”

She noted that in a 30-day period between January and February, GE.com got as much referral traffic from Pinterest as from Twitter, where it has more than 55 times as many followers.

Pessoalmente, acho o Pinterest muito bacana, mesmo que dizem ser dominado pelas mulheres (mais de 80% nos EUA) acho uma plataforma universal que as marcas devem compreender e usufruir dos comportamentos que ela motiva, seja para divulgar a marca ou fazer com que as pessoas a divulguem. E aqui fica a pergunta: o conteúdo que sua marca oferece é pinnable?

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