A mídia social passa a ter cada vez mais presença nas nossas vidas e, como muitos, estou sentindo uma grande necessidade de curar o que feeds de Facebooks, Twitters e Instagrams oferecem. Esses próprios veículos já detectaram essa necessidade e desenvolveram ferramentas que auxiliam isso, como Grupos, Listas, Boards e Círculos.
Um dos responsáveis por entender que temos diferentes redes sociais e criar o conceito de círculos é Paul Adams, um dos pesquisadores de mídia social mais interessantes e hoje responsável pela experiência das marcas no Facebook. Em 2009 ele divulgou um documento que repercutiu bastante e, recentemente, lançou o livro Grouped com seus aprendizados.
Entre todos ensinamentos, existe um que é muito claro: passamos 80% do tempo nos comunicando com as mesmas 5 a 10 pessoas. E, da mesma forma, quando postamos algo na mídia social, não queremos que 1.000 pessoas vejam nosso post, entre colegas de trabalho, de botecos, de peladas e familiares.
Com minha família estou usando o WhatsApp, com meus amigos de infância eu tenho um grupo no Facebook, com os surfistas usamos o Fantasy Surfer, com meus colegas de trabalho é mais o Instagram e por aí vai…
Acho pretensão das marcas incentivarem os usuários a postarem seu conteúdo de maneira universal. Ao invés disso, eles deveriam pensar como podem ser relevantes para pequenos círculos para que, aí sim, sejam relevantes na vida das pessoas.
A mídia social passa a ter cada vez mais presença nas nossas vidas e, como muitos, o meu feed do Facebook acabou se tornando uma tv aberta com apenas uma opção de canal, onde marcas interrompem e estão me obrigando a consumir conteúdo que não tenho interesse.
Baseado em uma conversa com geO Freitas.
Livro é indicação do Fabiano Coura.