Muito vem sendo discutido sobre como a tecnologia deve evoluir em meio ao turbilhão de novos devices, sistemas operacionais e maneiras de consumir conteúdo. Dentro dessa questão evoluem conceitos como Responsive webdesign e Mobile First que ajudam a ter uma visão mas acabam sendo pouco práticos para quem está na linha de frente das estratégias de negócio e comunicação.
Para termos uma ideia, segundo a OpenSignalMaps, hoje existem 3.997 diferentes tipos de devices com o sistema operacional Android. Alguns exemplos são o húngaro Concorde Tab, o indiano Lemon P1, o espanhol Energy Tablet, além dos nossos nacionais tablets da Positivo.
Essa fragmentação faz com que se questione ainda mais se o browser está mesmo morto (the web is dead – wired) e os Apps são o futuro ou os Apps fracassarão ante ao HTML5. Para ajudar a clarificar essa questão ou, pelo menos, dar uma perspectiva de curto prazo, Tim Bray escreveu onde ele acredita que os Apps é uma melhor opção e onde o Browser (html5) é a melhor opção:
Apps Win
– Se você quiser uma interação de qualidade, com controle de cores, texturas e reação ao toque.
– Se você quiser capturar o que o iPhone pode ver/sentir e reagir à vibrações e movimentos.
– Se você precisa fazer ligações urgentes, ou detectar rapidamente sua localização para informar ao usuário.
– Se você quer aparecer na vitrine de aplicações, vender seus aplicativos e cobrar bem por isso.
– Se você quiser exportar programações pesadas, tipo games, para o mobile.
Browser Win
– Se você quer entregar um aplicativo com imagens e textos para serem consumidos entre links.
– Se você não quer estar na prateleira de qualquer loja de apps e pagar parte de suas receita à eles.
– Se você não tem verba para desenvolver em Android, iOS ou WindowsPhone
– Se você precisa ter a certeza que irá impactar todas pessoas, independente do device que usa.
– Se você quer ter certeza que seu aplicativo estará atualizado sem depender do usuário para isso.
Segundo estudo da comScore, apenas 1.5% do tráfego da internet brasileira vem de dispositivos móveis (celulares, tablets e outros). Mas é uma realidade que está mudando rápido e é importante estarmos cientes desse desafio, vai saber quantos devices teremos quando o ROI da campanha depender de Apps vs. Browsers.