Microsoft faz parte de nossas vidas, ela foi o começo de tudo e, para muitos, ela ainda é tudo. Internet Explorer é internet. Hotmail é e-mail. Para outros, como a maioria que lê esse post, ela é um velho barrigudo com bigode amarelado.
Foram algumas tentativas um tanto frustradas de reinventar-se. A característica mais importante, apreciada e mais cool de todas, a reinvenção, parecia não compor os valores da empresa. Seinfeld e Gates não representaram isso.
Eu aprecio o pensamento que está por trás do lançamento do windows 8, que busca ser um passo bem maior do que apenas uma nova versão de produto. Como diz o Executive Creative Director da Wolff Olins, Todd Simmons: “It’s actually built for Windows 9, 10, 11, and every Windows to come.”
A intenção, revelada no post da Fast Co.Design é de, através do lançamento do windows 8, evoluir o ecossistema Microsoft. Onde o todo revela uma experiência maior que cada parte; e cada parte é uma porta de entrada para o consumo do ecossistema. Simmons says: “They have all these brands. What we wanted to do is get them working better together and be the sum total of Microsoft as an ecosystem”.
Esse pensamento não é novo, a partir da criação do iTunes em 2001, a Apple passou a desenvolver um ecossistema funcional que ofereceu a liberdade e a coragem de evoluir o negócio. iPod, iPhone, iPad fizeram sentido, mudou-se uma indústria inteira porque fazia sentido para o negócio. Nike com o Nike+ está no mesmo caminho, o NIKE+ FUELBAND faz sentido.
Eu torço pela Microsoft (sinto que devo isso a ela). Acredito em Xbox, Kinect, Surface, Windows Mobile e Office funcionalmente integrados. Vejo esse movimento como oportunidades de sistemas que fazem sentido para o consumidor e, consequentemente, para o trabalho de comunicação. Principalmente para a empresa que mais representa o que é a internet: “The Windows audience is everyone. It’s open. It always has been.”
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