Recentemente um amigo me escreveu a seguinte frase: Beto, quero ser digital.
Eu respondi: Tah, e daí!?
Ele: E daí que eu não sei como começar, me ajuda!?
Eu respirei profundamente e pensei: Que saco! (corta). Eu estava no feed do Twitter, lí esse post do Jeremias e pensei que poderia interpretar as Tecnologias Disruptivas de 2013 para o meu amigo.
Achei que foi um exercício bacana, ele disse que ajudou muito e estou dividindo por aqui. Espero que ajude não só pessoas que querem “ser digitas” como pessoas que recebem e-mails de pessoas querendo “ser digitais”.
Quantified Self + Quantified World
Estamos conseguindo coletar muitos dados, sejam de pessoas ou a partir de objetos (internet of things). O ponto legal aqui é que, após coletar e organizar esses dados, podemos oferecer feedbacks para as pessoas mostrando como elas podem melhorar suas vidas (feedback loop). Acredito que ainda estamos caminhando no entendimento do que fazer com essas informações. Um exemplo de coleta de dados muito interessante mas sem ainda um fim relevante é o Moves (http://www.moves-app.com/).
Proximity Based Communications
As tecnologias RFID e NFC permitem a troca de dados e informações a partir da frequência de rádio, são infinitas possibilidades. Vemos mais coisas relacionadas à social e pagamentos. Alguns exemplos de cases permiados é o Coca-cola Village, o Google Wallet e a Corrida da Nike SP/RJ, case recente da agência LiveAd.
Gesture based communication
O mais popular aqui é o Kinect do xBox, a Nike utilizou para amplificar a plataforma Nike+ com o Nike Kinect Training e ele também está sendo muito usado em ponto de venda, como na Bradesco Next (loja conceito do Bradesco). Já o eye tracking é algo mais recente, o novo Galaxy S4 da Samsung recém lançado vem com essa tecnologia.
Collaborative Consumption
Outros termos mais próximos é o crowdsourcing (onde as pessoas são a fonte) e o crowdfunding (onde as pessoas financiam). O crowdfunding está ficando cada vez mais popular com o KickStarter sendo o grande exemplo. A nossa versão brasileira é o Catarse. Outro exemplo bacana de crowdfunding no Brasil é o Queremos, uma plataforma que financia a vinda de artistas.
Augmented Reality
Realidade aumentada gerou muito buzz uns 2-3 anos mas depois perdeu relevância pela sua inutilidade. Voltou recentemente por causa do Google Glass, produto muito promissor do Google e que gerou muita discussão no recente SxSW.
A lista poderia crescer bastante com mais tecnologias e mais exemplos. Contribui nos comentários com o que poderia ser acrescentado! 🙂
o Cartoon é daqui.