Grandes marcas estão gerando visibilidade e comunicação desenvolvendo soluções pautadas em hardware. Ou seja, novos produtos que preenchem o portfolio da marca como Nike Fuelband, Google Glass, Samsung Gear smartwatch, Nissan Nismo, PayPal Beacon e variações de serviços como delivery por Drones, impressão em 3D, chips nas pessoas… Internet of things. A lot of things.
Algumas tiveram sucesso e todas geraram conversas no meio de tecnologia, algumas apenas pela tecnologia, nada mais. O que vem me incomodando um pouco. Não sei se é pelo fato de eu consumir, ou tentar consumir, conteúdo relacionado ao tema. Mas parece que faltam verdadeiros estrategistas no desenvolvimento dessas soluções.
Por exemplo, o último lançamento da Samsung. Achei lindo. Demais! A Samsung inovando e trazendo algo além de tablets, notebooks e celulares para o mercado. Mas, sinceramente, pra quem é o Samsung Gear Smartwacth?
Eu me questiono se eles estão lançando um produto de massa como o iphone. Não sei se vocês compartilham disso, mas não ficou claro pra mim. Acredito que earlyadopter/infuencers/betas não seja uma segmentação, mas parte de uma estratégia de lançamento para algo consistente, que deve gerar retorno e fazer crescer o negócio.
Ao contrário, o Nissan Nismo me deixou mais confortável pois é feito para pilotos. Isso tira uma responsabilidade do usuário convencional de testá-lo e usá-lo. A segmentação diminui o medo de quem não faz parte dela. Pessoalmente, eu adoraria testá-lo para ter a sensação de um piloto.
E já o Google Glass também parece querer ser um produto de massa, mas ele me dá medo. Será esse o futuro? Precisarei começar a falar: Ok Glass, take a picure and share on Google+?
O Lucas Longo, no evento Short Stories Live, mencionou que enxerga o Google Glass para uso corporativo, como um carteiro para identificação de endereço ou um bancário para leitura de código de barras. Isso fez bem mais sentido pra mim sobre o papel do produto em um comportamento segmentado.
Existe um frase do Dave Trott que acho muito honesta: Before you sell the answer, sell the need. O papel de estrategista está na identificação do “need”. Entende-ne need por pessoas, pensando em soluções com o uso da tecnologia para inovação, não apenas no uso da tecnologia pela tecnologia.
Alguns insights roubados da Gisele Sakamoto.
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