Foi se o tempo que RA já era.

Até que ponto a legalzice da realidade aumentada trabalha efetivamente a marca e até que ponto a falta de atributos funcionais dessa tecnologia acaba conferindo uma peça gratuita e sem retorno ao investimento? Há muito tempo atrás, mais ou menos 1 mês, queríamos fazer alguma coisa com RA na agência, sabíamos que era um erro pensar primeiro na tecnologia, mas, querendo ou não, isso ajuda na concepção da ideia e é muito frutífera se depois nos questionamos se não pensamos primeiro na tecnologia(!).

Pois bem, na época, eu defendia que a forma com que se fazia RA já tinha se esgotado, naquele tempo (há um mês atrás), tinha-se que agregar função, interagir com outro meios, desafiar o consumidor, enfim. Acabamos sem nenhuma ideia verdadeiramente consistente e que agradasse à todos, acabamos deixando de lado a ideia de fazer realidade aumentada com a consciência tranquila, pelo menos a minha, de que a tecnologia já não despontava mais.

Então, quarta-feira passada, eu estava tomando meu café da manhã com bolo e geléia (como já postei aqui) e surge um anuncio com realidade aumenta. Era da agência do meu irmão, DCS, com a novíssima Boca. Pegamos o computer para testá-lo. O anuncio era realmente bem bonito, com musica, uma animação bem executada, mas, sinceramente, não existia nenhum dos diferenciais que eu acreditava.

iguatemiRA

IMAGE_372Ok, a foto ficou uma merda!

Corta cena, minha Mãe entra na cozinha (close na reação de espanto dela). Ela simplesmente adorou, achou lindo, e com música ainda, putz! Talvez sensibilizada pelo Natal ou sensibilizada por ser mulher mesmo. O importante é ressaltar que ontem, quinta-feira ela, relembrou o anuncio e pediu que eu o explicasse novamente e provavelmente ela deve ter contar para as amigas de paddle e por aí vai.

Gente, os tempos mudaram!!!

Grupo²

A DCS acabou de receber um bronze no Jay Chiat Planning Award na categoria Research com o trabalho The Group That Analyzes a Group is a Group². Eu queria escrever alguma coisa sobre o prêmio mas não teria melhor pessoa para fazê-lo do que um dos planejamentos do projeto, então, fiz umas perguntinhas para o Andre Torales:

AndreTorales

1.       Do que se trata a pesquisa?
A técnica Group² é basicamente um grupo de discussão (mais informal) analisando, em tempo-real, outro grupo de discussão (convencional).
A ideia era reduzir a diferença entre o discurso e a realidade, principalmente com o público jovem.

2.       Qual foi o resultado efetivo da pesquisa?
O método Grupo² permitiu enxergar melhor essas diferenças entre discurso e realidade e aprofundar o conhecimento de forma mais prática, econômica e efetiva. Ou seja, veio informação mais qualificada do que se fizéssemos apenas um grupo de discussão convencional.

3.       Qual foi o ponto determinantepara que vocês ganhassem a premiação?
Cara, acredito que o ponto determinante foi o ineditismo do método.

Além da DCS, a JWT recebeu uma menção honrosa com “Quem foi Melhor: Biro Biro ou Maradona?” e uma prata com “Band-Aid by Alexandre Herchcovitch”, os únicos sul-americanos do evento. Parabéns!

Coca-Cola Parc

Ontem terminou o Coca-Cola Parc aqui em Porto Alegre. Eu compareci ao evento no fim-de-semana e estava muito bacana. Sinceramente, fazia tempo que eu não via (ou frequentava) algo do gênero: cinema, mix bazar, palco lateral e principal. Abaixo a campanha da DCS com direito a Twitter:

coca-cola-parc              Imagem1

O que mais me impressionou é como essa cultura underground inglesa + emo + rock já está inteiramente consolidada no mainstream, a gurizada estava do AllStar, aos acessórios e cortes de cabelo perfeitamente caracterizados. Inclusive, podia-se fazer a famosa franja cortando diagonalmente a testa, como a dos The Teenagers, no qual assisti ontem. 

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Outra coisa bacana, no palco lateral, qualquer pessoa podia subir e cantar uma música. Dois gurizões cantaram NXZero e um magrelo, que estava sentado do meu lado, perguntou se eu sabia tocar Fresno. Ele estava muito nervoso e queria um companheiro, o máximo que pude fazer era incentivar ele a subir no palco e foi o que ele fez, vivenciou uma experiência e um engajamento com a marca que ficará na memória dele e de muitos jovens gaúchos que gostam de Pepsi.

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Uma pena que não estava próximo de ficar cheio o local. Talvez eu demore para presenciar novamente um evento tão legal e um ótimo entretenimento para o fim-de-semana.